terça-feira, 28 de maio de 2013

De alguém pra alguém.



Oi. Talvez seja você, talvez nem seja ninguém. Prometi não escutar a palavrinha mágica, mas você escutou de mim, nem sei mesmo se foi assim. Planejei algumas coisas pra falar, mas dentro de mim nem uma palavra saiu. Sem contar as vezes que dormi sozinha pensando em pensar em ninguém, mas talvez eu tenha pensado em alguém, talvez seja você, talvez nem seja ninguém, não sei. Algumas vezes saiu de mim coisas que pensei assim, numa tarde qualquer, não lembro se estava de pé, se cai algumas vezes por conta das coisas loucas que surgia em alguns lugares em mim. Essa coisa de pensar e não pensar é meio louco, você deixa meu psicológico louco, e tento esvaziar e você me enche outra vez. Outras vezes. Eu juro, não pensei em não pensar em você, mas as coisas mudaram de rumo, talvez eu arrumo algum lugar pra ficar. Pra ficar longe de ti. Talvez em uma cidade perto daqui. Talvez seja você, talvez nem seja ninguém, talvez seja eu, ou talvez seja outro alguém que pegou minhas palavras, escutou o que eu disse, colocou em um bolso, foi pra casa pensar em mim. Talvez seja um outro alguém. Talvez eu seja o seu domingo mais preguiçoso do calendário da parte de julho. As coisas não estão bem, eu sinto o cheiro do caos vindo do seu cheiro que ficou no meu quintal. Talvez eu nem queria nada, ou talvez seja as pequenas coisas que eu escutei de você, vindo de você já não eram boas, imagina o que eu aprontei e não te contei, coisas que ficaram lá pra trás. Mas de uma coisa você sabe, não sou boa com os detalhes, talvez seja alguém que os roubaram do meu bolso, colocaram em outro bolso, talvez seja o mesmo cara que andou pensando em mim. 
Cada pessoa faz uma escolha, eu não sei a minha, vou deixar como está, talvez alguém decida por mim. Fim. 

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