domingo, 9 de junho de 2013

Um milhão e um.

Olha meus textos, eles falam sobre você. Falam da gente. Olha como as coisas são. Ao redor estão todos felizes. Que hipocrisia! As vezes cai bem beber uma no final de semana, mas olha só esses textos, ainda bêbada continuo falando sobre você. Já falei sobre outras coisas, toquei em outros assuntos, mas no meio de tudo sobra você, só tem você. Você mais do que chocolate em pó. Você um milhão de vezes. Você até debaixo de chuva. Na minha cama, do outro lado. Mas você sabe que eu não sei, não faço ideia. Quando falo que não faço ideia, é que não faço ideia sobre a nuvem  fazendo uma pequena caricatura tua ali no céu, espalhado, sumindo aos poucos. O que é isso? Desde quando fico observando as nuvens? Elas vão se espalhando, tornando tudo mais limpo. Limpa a mente, o coração, e todas as outras funções que faz palpitar. Aí a gente se esquece. Nos esquecemos como tudo e oquê tornou as coisas mais difíceis. Dali a pouco a gente se lembra. Olha a culpa saindo pela boca, ou sou eu, ou é você. Mas e quando ficamos juntos, a gente esquece desse mundo e logo na frente tem um outro mundo um pouco menor. Aquele mundo é só nosso. Eu o fiz pra gente, se lembra? E olha eu aqui escrevendo sobre você. Não é amor. Ah, para! Não tem nada a ver com amor. Tem a ver com alguma coisa que não tem nome. Eu sei lá o que vão dizer, o que vão pensar, mas ando não querendo rotular o que sinto por você. Vê se me entende. 
Algumas vezes eu lembrei da gente com aquela música... Sabe? Eu sei que sabe qual é. É "nossa" música- Coisa de gente brega, mas é porque gostamos dela com a intensidade igual- Mas sabe, é só porque ela me faz lembrar você. Outras vezes eu me escondi do mundo e desapareci. Você me achou. Você sempre me acha não é verdade?  
Não sei o que é mais louco de tudo isso. Sou eu que canto minhas próprias músicas compostas de baixo do chuveiro pra você. Composições que não saem da minha cabeça. E ficam ali, guardadas pra mim. Histórias que eu conto e invento, já nem sei quais são as verdadeiras e as inventadas. Elas me confundiram. Inventei histórias que eu mesma queria ter vivido. Vivi coisas também. Mas não me lembro se tinha sonhado ou se tinha presenciado. Mas de uma coisa eu me lembro. Me lembro quando acordo e me lembro quando vou dormir. Eu me lembro de você. Um milhão e uma vezes.    

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